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1. Recuperação da fertilidade do solo

Árvores e plantas nativas como o Angico e o Maricá têm a capacidade de fixar nitrogênio no solo, que é essencial para a fertilidade. Elas promovem o crescimento de microrganismos benéficos, enriquecendo o solo com nutrientes necessários para outras plantas crescerem. Árvores frutíferas como a Guabiroba e a Pitanga também melhoram a qualidade do solo ao longo do tempo.

2. Prevenção da erosão

Árvores como a Araucária, o Cedro e a Figueira possuem sistemas radiculares profundos e robustos, que estabilizam o solo e reduzem o risco de erosão, especialmente em encostas e margens de rios. O Maricá e outras plantas pioneiras protegem solos degradados ao cobri-los rapidamente e impedir a perda de nutrientes e estrutura.

3. Melhor retenção de água

Plantas como a Canela e o Cambuí têm raízes que ajudam a aumentar a capacidade de infiltração de água no solo, o que é crucial para áreas com escassez hídrica. Além disso, essas árvores criam sombra, diminuindo a evaporação da água e mantendo a umidade no solo por mais tempo.

4. Aporte de matéria orgânica

Árvores como o Ipê-roxo e o Cedro contribuem significativamente com a queda de folhas, galhos e outros materiais orgânicos que se decompõem e enriquecem o solo. Isso aumenta a quantidade de matéria orgânica no solo, melhora sua estrutura e facilita a retenção de nutrientes.

5. Atração de fauna

Espécies frutíferas como a Pitanga, Guabiroba e Cambuí atraem pássaros e pequenos mamíferos, que se alimentam de seus frutos. Esses animais ajudam na dispersão de sementes, promovendo a regeneração natural da vegetação. A Corticeira-do-banhado, por exemplo, atrai beija-flores com suas flores chamativas, favorecendo a polinização local.

6. Regeneração de áreas degradadas

Árvores pioneiras como o Maricá e o Angico têm grande capacidade de colonizar áreas degradadas. Elas crescem em solos pobres, iniciando o processo de recuperação e criando um ambiente mais favorável para que outras espécies, mais exigentes, possam se estabelecer. Essas árvores formam uma vegetação de transição que facilita a restauração completa do ecossistema.